Conta a História que no dia 25 de junho de 1822 um grupo armado venceu um destacamento do exército Português em Cachoeira, esse foi o início da Guerra que terminou em 2 de julho de 1823 em Salvador.
Nesse turbilhão de acontecimentos no Recôncavo da Bahia aconteceu em São Paulo o mais fajuto ato que foi erroneamente reconhecido como heróico da nossa “independência”, ato que se resume ao reconhecimento lusitano do mérito brasileiro.
Enquanto a corte luso-brasileira festejava e se unia cada vez mais, enquanto brasileiros como o Barão de Belém, Joana Angélica, João das botas, Maria Quitéria e tantos outros que deram e arriscaram suas vidas em nome da independência da Bahia e do Brasil.
Mas nos acostumamos a fomentar o 7 de setembro e o ato de rebeldia do príncipe português Pedrinho de Alcântara, o fruto de um dos inúmeros adultérios da Alteza ninfomaníaca Carlota Joaquina e Espanha, na verdade ele queria apenas chamar a atenção do seu pai, D. João VI.
O 7 de setembro foi tão fomentado como ato de independência que se quer a guerra que deu nome a bairros como o Rio Vermelho (palco da batalha mais sangrenta da guerra), nomes como os acima citados, ou os do primeiro movimento revolucionário do Brasil, a Inconfidência ou Conjuração Baiana, Lucas Dantas um dos principais.
A Bahia deixou de ser lembrada como berço da independência e passou a ser sinônimo de festa e preguiça, os baianos, entre os quais eu me incluo, são tão preguiçosos que fizeram o primeiro movimento pró independência ainda em 1789, enquanto os paulistas, tidos como líderes desta, se recusavam a libertar-se de Portugal, mandando soldados para engrossar as fileiras do exército de D. João.[*]
[*] Este texto faz parte do escrito intitulado A escrita da História e a farsa do 7 de setembro parte de História não contada do que chamam Brasil.
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