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quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Sobre o uso indiscriminado de maconha na UFRB/Cachoeira

Há um grupo de pessoas que defendem a descriminalização da maconha. E ainda tem o disparate de argumentar tal proposta mais que estapafúrdia. Os que de dedicam ao patético hábito de fumar maconha dizem que esta não causa sentimentos de ira, como o álcool, que um drogado não agride aquele que assedia a sua parceira, como fazem os alcoólatras; claro que não, na ânsia de entorpecerem-se, acabam por destruir suas casas, suas famílias.
A Cerveja não mata, mas as conseqüências do seu mau uso sim, a cachaça não mata a curto prazo, mas as drogas ilícitas, matam pelo uso, poucos são os que batem o carro dopados, mas muitos são os que morrem por não pagarem pela droga, enquanto a cerveja ou a pinga não paga vai pro prego e fica tudo na amizade.
A maconha é a porta de entrada para um mundo sem volta, onde quem entra sai morto pela polícia, pelos traficantes ou por uma overdose. Além de ser a porta de entrada e o lastro de todo o mercado existente ilegalmente de produção, comércio e transporte dessas substâncias. Esta deve ser banida da sociedade brasileira, bem como o seu uso, pois não há mais respeito aos que não usam, praças, parques e jardins, estacionamentos, universidades, muitos são os lugares onde os entorpecidos fazem uso de seus coveiros.
No Centro de Artes, Humanidades de Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, na cidade de Cachoeira, muitas vezes as aulas tiveram de ser interrompidas, pois professores e alunos estavam fumando passivamente, tendo em vista o fato de a fumaça estar invadindo a sala de aula. A Direção do Centro e a Reitoria da Universidade nada fazem, estão demasiadamente preocupados com suas fazendas e casa de praia, a polícia, inerte pela legislação, fica apenas a aguardar os resultados, como o caso ocorrido em junho de 2010, em que um estudante, delirando de tanto entorpecer-se, caiu nas gélidas águas do Paraguaçu vindo a óbito.
Nada está sendo feito no CAHL para inibir os drogados, eles desrespeitam professores e colegas, fumam indiscriminadamente, removeram uma mesa da lanchonete (que nunca funcionou) para fumar em um local menos escancarado, mas acabam por levar para a sala de aula, impregnada em suas roupas, cabelos e hálitos, a fumaça e o odor insuportável desta droga, que assim como o crack ou a cocaína, mata, de uma forma ou de outra, direta ou indiretamente, mas mata.
O que os estudantes que não usam tal substância deve fazer para não sentir tal fedor? Seria desumano ter de abandonar a faculdade, pois a universidade é um espaço para todos, um espaço democrático, onde devem prevalecer o respeito, e não o uso forçado de tais entorpecentes. A solução é usar máscaras de gás, assim não serão drogados passivos.

Greve de Estudantes no Campus Cachoeira da UFRB

Nesta quinta-feira, 02 de setembro, os estudantes do Centro de Artes, Humanidades e Letras (CAHL) da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), na cidade de Cachoeira, fizeram uma paralisação das aulas reivindicando acessibilidade.

Para os conservadores, esse foi um ato de rebeldia dos estudantes, que deveria ser reprimido, para os que reivindicam essa acessibilidade este foi um ato necessário para abrir os olhos da direção do Centro, pois o projeto arquitetônico privilegiou apenas o design, no auditório, tudo perfeito, exceto a iluminação, onde latentes pontos escuros denunciam a farta coleção de lâmpadas queimadas, mas o ar climatizado, o sistema de som com seus microfones e as cadeiras confortáveis, apenas iludem os visitantes. Pois as salas de aula são como fornos, onde professores e alunos cozinham enquanto tentam ter uma aula.
Fora isso há os projetos arquitetônicos, onde a ausência de rampas e escadas distantes, fazem com que se torne o acesso aos pavilhões superiores uma difícil tarefa, no pavilhão do dos cursos de Serviço Social e Ciências Sociais, onde na escada só passa um por vez, escada esta distante do pavimento onde se localiza a direção do centro, com os núcleos acadêmico e técnico, além dos colegiados, este por sua vez é desligado do pavilhão onde ocorrem as aulas de Cinema, História e Museologia. Os elevadores não funcionam, os bebedouros nunca têm água, nos banheiros faltam toalhas de papel, papel higiênico e luz, sem contar nas vezes em que a água é inexistente.
A acessibilidade é um problema no CHAL, pois um cadeirante não tem acesso aos pavimentos superiores, as rampas são inexistentes, uma vez que o projeto de eliminação das escadas foi derrotado, os estudantes do CHAL são guerreiros, pois as vigas enferrujadas e as dificuldades de acessibilidade são um desafio para eles. O protesto foi válido, pois mostra a indignação dos que têm seus direitos negados.