Por: Everton Marques de Carvalho
Por volta de 1860 ocorreu ao redor do dia 1º de maio nos Estados Unidos uma greve geral, poucos anos depois foi instituído com esse caráter sindicalista o dia do trabalhador, não demorou muito e a marca do capitalismo usurpou dos trabalhadores a primeira de suas con-quistas, o seu feriado. Desde então o dia passou a chamar-se “Dia do Trabalho”, ou seja, o trabalho passou a ser mais importante que o trabalhador.
O Brasil especializou-se em camuflar as lutas trabalhistas e criar uma nação de Paz e Amor. Nesse dia, os patrões deixam de lado a sua marca fundamental que é a cara fechada e as ordens aos trabalhadores e passam a dar-lhes presentes, festas. Fazem com que os traba-lhadores pensem que são bonzinhos, que não os enxergam como engrenagens das grandes máquinas que são as suas indústrias.
O 1º de maio não é um dia para se celebrar o trabalho, é um dia para lembrar e come-morar as conquistas dos trabalhadores, lembrar daqueles que foram pesos torturados e até mortos porque lutaram para que hoje os trabalhadores possam desfrutar das regalias que hoje têm.
O 1º de maio não é um dia para os trabalhadores ovacionarem seus algozes patrões em festas e shows, é um dia em que eles devem se mobilizar em busca de melhores condições de trabalho, por uma jornada de trabalho menos exaustiva, por salários justos, por qualidade de ida, segurança, por escolas dignas de receberem os filhos deles, que são heróis nacionais.
Um comentário:
Exatamente. A burocracia petista utiliza a CUT para promover seus shows e esquecem da luta dos trabalhadores.
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