Na Bahia está proibida e execução em público de músicas
com conteúdos que ofendam as mulheres, homoafetivos e incentivem a violência.
As músicas que
tiveram a execução proibida estão na boca do povo, se proliferaram, e iniciaram
uma depravação do gênero feminino não só na Bahia, mas onde essas músicas são
executadas. Em um artigo anterior, intitulado Liberdade em Demasia fiz uma
explanação sobre essas músicas, na qual a permissão de tais músicas acaba por
ser um retrocesso a todas as conquistas que as mulheres vêm conquistando nos últimos
anos.
Já estava mais que na
hora de tal proibição se aprovada, pois não se pode em uma sociedade dita
civilizada ser permitido tal tratamento com as mulheres, pessoas que foram
durante muito tempo depreciadas, humilhadas, injustiçadas por uma cultura
machista, racista e religiosa. É um enorme avanço, pois vai criar uma barreira
ao ranço machista que perpetua-se na cultura, na baixa-cultura, estrato
cultural, infelizmente mais apreciado pela maioria da população não só baiana,
mas latino-americana.
Muitas letras de axé,
funk, e da febre musical latino-americana, o reggaetón, se especializaram em
depreciar, degradar a imagem da mulher; não só isso, músicas que incitem a
homofobia e a violência também serão proibidas em eventos públicos, um passo
largo para a real civilização dessa parte de um mundo cada vez mais selvagem e
desumano.
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