Por Jodinaldo de Lucena Sobrinho

A greve dos rodoviários em Natal começou no dia 14 de maio e
foi suspensa após uma reunião da direção do SINTRO (CTB/PCdoB) com os
empresários (SETURN) e o Tribunal Regional do Trabalho na quinta-feira, dia
17/05.
A direção do SINTRO decidiu acabar com a greve à revelia da
sua categoria, aceitando a proposta miserável de 6% em reajuste salarial. A
decisão de acabar com a greve caberia somente a categoria em assembléia. A
direção do sindicato deveria levar a proposta dos empresários e apresentar aos
trabalhadores, que discutiriam os rumos da greve com a proposta dos empresários
e justiça.
A justiça do trabalho foi diligente em decretar a
ilegalidade da greve a favor dos empresários. A mesma justiça que nada fez para
obrigar os empresários a pagar o vale-refeição quando os rodoviários ganharam a
questão. O TRT funciona como um instrumento nas mãos dos empresários para
atacar os trabalhadores. Isso porque no RN a justiça sempre esteve a favor das
oligarquias locais.
A burocracia que dirige o sindicato dos rodoviários foi
servil e covarde por não colocar nas mãos da categoria o rumo da greve. Os
trabalhadores saíram de mãos vazias sem nenhum ganho real de salário, uma vez
que 6% não cobre as perdas da inflação.
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