Frase da semana

A manifestação popular é a legitimação da democracia (Dilma Roussef)

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Um mês de violência, abusos e ocupação militar no RJ

Por Jodinaldo Lucena



Em um mês de ocupação militar no Rio de Janeiro não se resolveu a questão das drogas, miséria e desemprego. O tráfico de drogas é uma atividade inerente ao sistema capitalista, é produto de suas mazelas. A droga é uma mercadoria como outra qualquer e a burguesia narcotraficante fatura altos lucros com a sua venda. A mídia procura reforçar a idéia de que o único problema no RJ é o tráfico para justificar a ocupação militar nas favelas. Com a política chegou mais abusos e violência. Porém, há algumas perguntas a serem levantadas: a burguesia narcotraficante vive em favelas? A ocupação militar solucionará o vício dos consumidores e colocará um freio num gigantesco mercado consumidor que movimenta milhões de reais?

Foi o capitalismo quem levou as drogas para o RJ. Através da burguesia narcotraficante milhões de jovens são arregimentados para essa atividade que pode lhes proporcionar uma renda. A empresa do tráfico movimenta milhões de reais e corrompe os organismos do Estado, por isso não é possível acabar com ele usando as instituições do mesmo Estado corrompido; é como entregar um galinheiro a uma raposa.

A ocupação militar não tem como finalidade o combate ao tráfico de drogas, mas reflete um sistema decadente que já não pode se manter sem o recurso da força e das armas. Centenas de moradores estão procurando a corregedoria de polícia para denunciar abusos, organizações de direitos humanos são obrigadas diante das circunstancias a tomar uma posição, mesmo que seja apenas para lamentar o saldo de mortes provocado pela ocupação. O fato é que o extermínio de pessoas é uma política pública do Estado e a polícia cumpre o papel do mais fiel executor.

A causa do tráfico é o capitalismo, seus efeitos são a corrupção, o roubo, a violência, o crime praticado para sustentar o consumo e os assassinatos. A burguesia que controla o Estado não pode acabar com uma atividade tão lucrativa, por isso procura amenizar os efeitos da doença aplicando remédios que implicam em mandar chumbo nas favelas. Pois é, mandam chumbo, mas não constroem escolas. Enviam policiais, mas não fazem hospitais para gerar emprego para os médicos e curar os viciados. Criam postos de polícia, mas não abrem postos de trabalho para a juventude das favelas. Esse é o remédio que a burguesia quer oferecer para a população das favelas.

O problema é que não são apenas as favelas que estão dominadas pelas quadrilhas, elas dominam o próprio Estado. Não é apenas o meliante que prática o roubo, mas os capitalistas que estendem a mão para saquear o produto do trabalho do operário. O chamado Estado de direito cumpre o papel de manter a ordem burguesa, que consiste em dar bordoada nos trabalhadores e proteger a propriedade privada dos meios de produção, isto é, cumprir a lei básica de qualquer Estado capitalista.

Mas a verdade é que a imprensa capitalista mentiu, manipulou e deturpou a realidade das operações policiais. O objetivo é criar uma opinião pública favorável ao estado de sítio e justificar as sucessivas investidas de militarização nas favelas.

Situação socioeconômica no RN

Por Jodinaldo Lucena

A situação socioeconômica do Rio Grande do Norte é uma das piores do Brasil e da região nordeste. O RN é uma unidade da federação essencialmente agrária, pouco industrializada e de capitalismo atrasado, que mantém uma estrutura econômica semicolonial. O principal indicador do desenvolvimento econômico, o Produto Interno Bruto (PIB) atinge apenas 1% da participação nacional, resultado proveniente de atividades do comércio varejista, turismo e agropecuária.

As condições de vida e de miséria da população são expressões da alta concentração de renda (quarta maior do nordeste – PNAD 2008) e do atraso econômico. Os indicadores sociais 2010 apresentam taxas astronômicas de mortalidade infantil, analfabetismo e regime de trabalho semi-escravo.

Os veículos de comunicação do governo divulgam somente os dados ‘’positivos’’, isto é, aqueles que apontam o ‘’crescimento real’’ dos salários ou dos pontos percentuais de crescimento do PIB. Mas as tabelas de gráficos mágicas pouco explicam para os trabalhadores sobre o que eles realmente podem comprar com o salário que recebem!

Segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD 2009), somando as pessoas acima de 15 anos que não sabem nem ler e escrever (18%) com os analfabetos funcionais (28%), o RN tem 46% de analfabetos. Um dos maiores índices de analfabetismo do país Estes altos indicadores não podem ser explicados como sendo resultado do fracasso dessa política pública ou daquela isoladamente, é necessário investigar toda condição de miséria, pobreza e desemprego que atingem a população para explicar o analfabetismo.

O RN tem 259 mil pessoas em regime de miséria, recebendo até meio salário mínimo e 206 mil pessoas em regime de semi-escravidão, trabalhando em troca da comida ou habitação. Além da situação de miséria, o RN possui uma taxa de mortalidade infantil que voltou a se elevar nos últimos anos alcançando o percentual de 32% (PNAD 2009). São dados que revelam a condição de miséria da população.

De acordo com o PNAD 2009, apenas 15% dos domicílios possuem serviço de esgoto e computador conectado a internet no estado. Ou seja, nem os serviços considerados básicos estão acessíveis à maioria da população. É comum os chamados esgotos a céu aberto e a falta de saneamento básico é responsável por causar várias moléstias. Com relação à internet, a maioria das pessoas só tem acesso nos locais de estudo ou trabalho.

Na questão do emprego, entre 1, 47 milhões de pessoas ocupadas, a situação é a seguinte: 75.830 pessoas estão ocupadas na indústria, 78.962 pessoas estão ocupadas em serviços e 90.766 estão ocupadas no comércio (IBGE 2008).

Dilma, não terás a mesma ''sorte!''

Por Jodinaldo Lucena

O mandato de Lula/PT teve grande aprovação popular graças um período de estabilidade econômica que o Brasil atravessou. O crescimento econômico favoreceu um relativo aumento do emprego e possibilitou ao PT enfrentar sucessivos escândalos e passar por crises políticas. A mídia bombardeou as principais lideranças do PT com os escândalos do mensalão e a oposição tentou aproveitar a situação.
O PT conseguiu impor reformas de caráter anti-popular como a reforma da previdência, lei anti-greve, reforma universitária etc., graças ao apoio das burocracias sindicais. O Movimento dos Sem-Terra teve um grande refluxo nas ocupações e o governo não fez a reforma agrária. O caudilho Lula aplicou as políticas assistencialistas e conseguiu implementar políticas neoliberais, sobretudo sustentando empresas privadas com verbas públicas.
O mandato da Dilma/PT será conturbado por causa dos reflexos da crise econômica que atinge o Brasil. Tanto é que o governo já determinou o corte de 8 bilhões de reais e nas universidades já estão falando em ‘’reforma administrativa’’ para enxugar a máquina estatal. As conseqüências da crise vão atingir o Brasil de cheio em 2011 e o governo será obrigado a avançar sobre as conquistas sociais. Os cortes vão principalmente atingir a saúde e a educação.
O futuro mandato da Dilma/PT já deu sinais de que vai descarregar a crise sobre os trabalhadores; já anunciou uma reforma tributária para aumentar a arrecadação numa tentativa de salvar as receitas do Estado, que foram saqueadas pelos banqueiros e empresários.
A questão fundamental é que o governo Dilma/PT enfrentará uma desaceleração econômica onde a tendência é a elevação das taxas de desemprego e será um governo mais vulnerável a crises políticas.

sábado, 18 de dezembro de 2010

Prefeito Tato, Cadê o Abono dos funcionários da educação?

CACHOEIRA/BAHIA
Confraternização

O prefeito Tato Pereira reuniu no Clube de Campo da Faleira, comunidade da Lagoa Encantada, na manhã do dia 18/12/2010, vereadores e mais, aproximadamente, 1.000 líderes que integram sua base aliada para mais uma edição da confraternização natalina, gesto que repete desde seu primeiro mandato todos os anos. Presentes, também, o deputado estadual Nelson Leal e o deputado federal Luiz Argolo, representantes da Cachoeira junto ao governo do Estado e ao governo da União, os quais tiveram expressiva votação no município recomendados pelo prefeito nas eleições de 3 de outubro/2010.

Dando cumprimento a seu projeto administrativo, o prefeito anunciou inúmeras obras que sua administração prosseguirá materializando em diversas localidades do município, durante o ano de 2011 e no campo político assegurou que a base aliada já tem como candidato a prefeito nas eleições de 2012, o vereador Carlos Pereira, para sucedê-lo. Concluiu, dizendo que quem tem o grupo político da expressão e valores daquele que ele tem a honra de liderar e que ali se encontrava não pode perder a visão da vitória em qualquer pleito.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Como fazer uma boa revolução no Brasil

Fazer uma revolução não é fácil. Por muito tempo se pensou em fazer revolução usando armas, ideologias desorientadas, coltadas para direção nenhuma, tendo com Norte a direção para qual o nariz aponta. Por muito se pensou em fazer revolução assim: “Todos unidos, punhos erguidos, vamos unidos lutar e vencer, trabalhadores no poder”. Mas para colocar os trabalhadores no poder é necessário dar-lhes a noção elementar do que é o poder.
Não adianta dar aos oprimidos o poder, o que vai acontecer se estes tomarem o poder é uma nova opressão dos antigos opressores. A ditadura, antes política, atualmente social, cultural e econômica permanecerá, mas ao invés de a burguesia oprimir o proletariado, o proletariado irá oprimir a burguesia. Assim não haverá revolução, apenas uma inversão da hierarquia de classes.
A revolução não começa com protestos de massas nas ruas, com boicotes ou impeachments, a revolução deve começar com a mudança de mentalidades, uma de cada vez, e só quando as mentes forem mudadas é que começarão a ser espalhados os panfletos e as massas vão às ruas. A revolução armada já foi experimentada e se deu como fracassada, é necessária uma revolução nas ideias.
Do que adianta matar ou depor um governante? De que adianta tirar alguém do poder se não se tem alguém qualificado para ocupar tal cargo. Não basta então apenas tirar o líder corrupto, tem que ter outra pessoa com conhecimento e astúcia suficientes para ocupar tal cargo. No Brasil contemporâneo, o revolucionário não pode mais ser o desinformado, o esporádico, o que age desorientadamente, como um xiita, ele tem que ser um acadêmico, um pensador, um agente social.
O povo brasileiro precisa ser desbestificado, descoisificado, desimbecilizado. Só assim é que ocorrerá de fato uma revolução, pois a verdadeira revolução é a que ocorre dentro da cabeça de cada um, a externalização disso, a organização de movimentos são apenas consequências disso. Só quando os ideólogos tomarem essa consciência é que teremos de fato uma revolução digna e tiraremos essa corja de crápulas que dizem administrar o país, os estados e as cidades.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Deu zebra!!!, quer dizer, Deu Mazembe!!!

O internacional Sport Club de Porto Alegre, bem que tentou venceu o Chivas na Libertadores, deu o seu melhor no Brasileirão e foi pros Emirados Árabes.
Fazer o que não me pergunte. O time chegou cheio de moral depois do título de 2006, além de ser um time do Brasil, tradicional nesse tipo de competição. Era contado o time que não tinha ao menos um brasileiro jogando.
um recém chegado ao clube dos campeões continentais chega ao Mundial de Clubes com uma desenvoltura característica do seu continente. O "Todo Poderoso Mazembe" esse é o nome do time, ganhou o tradicional Pachuca, e alguns outros, e na semi-final, na estreia do Inter, a festinha africana do "Todo Poderoso", e a dancinha do goleiro Kidiaba, bem como de todo o time após o jogo, foi aplaudida, mas ficou entalada na garganta dos gaúchos.
Aí gauchada, bi mundial tá difícil, só o outro bi que os gaúuchos podem ser por enquanto.

sábado, 11 de dezembro de 2010

The Economist classifica o sistema escolar brasileiro como "muito ruim"

Não é de agora que o sistema escolar brasileiro anda mal das pernas. Aliás, desde que ele foi implantado como estatal pelo governo Getúlio Vargas. Desde que os governos tenderam a uma linha mais elitizada, as escolas públicas perderam a preferência por obras faraônicas.
Desde que o Populismo foi derrotado pelo militarismo elitista, que privou as classes populares do conhecimento acadêmico, as escolas públicas passaram a ser filtradas, apenas os melhores entravam na escola secundária, e posteriormente na universidade. Aos pobres, restava abandonar o estudo ou um curso técnico para ser operário, datilógrafo ou trabalhar na Petrobrás.
Desde então a qualidade das escolas públicas caiu, e muito. Mas devemos nos alegrar depois de oito anos de um governo popular, que faz mais por que mais precisa. Pois as escolas foram melhoradas, pois na época FHC, a revista The Economist classificou o sistema escolar brasileiro como desastroso.
Muito foi feito nas nossas escolas, muito ainda precisa ser feito, a classificação foi muito melhorada, mas dos 65 países analisados nós somos o 53º. Isso mostra uma preocupação dos nossos governantes anteriores com a educação, pois tínhamos uma escola desastrosa, que bestilizava e analfabetizava o povo. Uma escola de péssima qualidade quando era boa.
Agora temos escolas equipadas, mas que precisam ser melhoradas, melhoradas na formação de professores e gestores, cujas metodologias estão há muito com o prazo de validade vencido, modelos arquitetônicos que lembram prisões, quartéis, um lugar de disciplina e submissão, não de diversão, aprendizagem e produção de conhecimento.
Quando a escola tiver em mente que precisa mudar a cabeça dos indivíduos, e não dar-lhe apenas um diploma de burrice, de PHD em apertar parafusos, aí sim a escola será a escola ideal, a escola regular, ou boa, ou ótima, quem sabe até excelente segundo o estudo da The Economist.
A receita é simples, para de focar na formação do profissional e buscar formar o cidadão pensante, o Homo academicus, e não somente o Homo laboriusus. Só assim chegaremos ao grupo dos desenvolvidos, deixaremos de ser emergentes, e teremos uma boa escola pública, consequentemente, bons indicadores sociais

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Leitura indiscriminada

- O livro "Caçadas de Pedrinho" de Monteiro Lobato vai continuar sendo usado em sala de aula. Algumas frases que aparecem na história foram consideradas racistas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), que pediu que a obras fosse retirada das escolas. A partir de agora, o livro terá uma explicação sobre o contexto em que foi escrito. Algo parecido com o que uma edição já traz sobre a caça à onça. A editora deixa claro que a aventura aconteceu em uma época em que a espécie não estava ameaçada de extinção, nem os animais silvestres eram protegidos pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Para o ministro da Educação, Fernando Haddad não é o caso de tirar o livro das escolas.
- Décadas se passaram. Expressões que não eram consideradas ofensivas, hoje são. Mas, em se tratando de Monteiro Lobato, de um clássico brasileiro da literatura infantil, nós só temos que contextualizar, advertir e orientar sobretudo o professor sobre como lidar com esse tipo de matéria em sala de aula disse durante entrevista ao Bom Dia Brasil.
O clássico da literatura infantil "Caçadas de Pedrinho" foi publicado pela primeira vez em 1933.
Membros da Academia Brasileira de Letras (ABL) são contrários proposta de censura ao livro. Segundo os imortais, os "professores e formuladores de política educacional deveriam ler a obra e se familiarizar com ela". A ABL sugere ainda que os responsáveis pela educação estimulem uma leitura crítica por parte dos alunos.
Na internet também se multiplicaram as manifestações contrárias ao parecer. Um abaixo assinado, contra a restrição proposta pela CNE, já tem mais de 1.200 assinaturas.
Em nota técnica aprovada por unanimidade e publicada no Diário Oficial da União, o CNE decidiu que:
"A obra Caçadas de Pedrinho só deve ser utilizada no contexto da educação escolar quando o professor tiver a compreensão dos processos históricos que geram o racismo no Brasil. Isso não quer dizer que o fascínio de ouvir e contar histórias devam ser esquecidos; deve, na verdade, ser estimulado, mas há que se pensar em histórias que valorizem os diversos segmentos populacionais que formam a sociedade brasileira, dentre eles, o negro."
Em outro trecho explica que vê como racista a abordagem da personagem feminina e negra Tia Anastácia e as referências aos personagens animais tais como urubu, macaco e feras africanas. "Estes fazem menção revestida de estereotipia ao negro e ao universo africano, que se repete em vários trechos do livro analisado. A crítica feita baseia-se na legislação antirracista brasileira, a partir da promulgação da Constituição de 1988, na legislação educacional em vigor e em estudos teóricos que discutem a necessidade e a importância do trabalho com uma literatura antirracista na escola superando a adoção de obras que fazem referência ao negro com estereótipos fortemente carregados de elementos racistas."
A nota reproduz ainda resposta que a Coordenação Geral do Material Didático, responsável por distribuir o livro por todo o País, deu às perguntas feitas desde o início do processo de avaliação em junho: "(...) naturalmente, como toda leitura escolar, o livro será lido sob a supervisão de um professor que, como leitor maduro, saberá mostrar que trechos isolados não compõem uma obra e que na literatura não é a soma das partes que fazem o todo. Também não deixará de aproveitar para discutir com os seus alunos os aspectos da realidade que a obra busca representar, articulando a leitura do livro com outras leituras e com o próprio cotidiano da escola, do bairro, da cidade e do país. São critérios de avaliação: a qualidade textual, a adequação temática, a ausência de preconceitos, estereótipos ou doutrinações, a qualidade gráfica e o potencial de leitura considerando o público-alvo."
Em seguida, o documento diz que "cabe à Coordenação-Geral de Material Didático do MEC cumprir com os critérios por ela mesma estabelecidos na avaliação dos livros indicados, de que os mesmos primem pela ausência de preconceitos, estereótipos, não selecionando obras clássicas ou contemporâneas com tal teor".

sábado, 27 de novembro de 2010

Matemática, português e táticas de guerra. Para se proteger da violência crianças vão aprender a sobre tiroteio na escola.

Escolas do Rio treinam alunos para se proteger dos tiroteios
Parece piada do dia da mentira, mas infelizmente não é. Incapaz de combater a violência a prefeitura Municipal resolveu treinar as os alunos para se proteger dos tiroteios. Isso não é nenhum país em guerra, falamos do Brasil. Depois de concluir que cerca de 150 escolas ficam em regiões dominadas pelo tráfico a prefeitura tomou essa medida.

Agora além de português, matemática e das outras matérias do currículo os alunos aprendem táticas de guerra. É um indício do fim dos tempos, banana está comendo macaco. Muros, grades, seguranças e treinamento anti guerra. Estas são as precauções que os cidadãos de bem tem que tomar por conta da ineficiência do Estado em garantir a segurança da população.

Por Luis Gustavo Chapchap em 1,Abr,2009

SOBRE A ONDA DE VIOLÊNCIA NO RIO DE JANEIRO

Parece cena de filme norteamericano, mas é no Brasil mesmo. Ás vezes parece-se estar em tempos de ditadura, comunidades sitiadas, toque de recolher impostos por moradores, Estado de Direito ou pelo Estado Paralelo. Mais de 30 mortes, clima de guera civil, quase 80 prisões. Esse é o cenário encontrado no Rio de Janeiro nesse final de mês.
O Estado de Direito está cumprindo o seu papel, o papel de garantir o bem-estar social, o direito de ir e vir dos cidadãos de bem que foram excluidos pelo sistema capitalista. Sistema este que é cada vez mais consolidado pelo próprio Estado de Direito e pelo poder paralelo, que explora os cidadãos que vive em seus territórios de todas as formas.
Quando a Polícia, o Exército e outrans instituições militares agem contra o poder paralelo ela está fazendo valer direitos que todo cidadão tem, os Direitos Humanos foram criados para aqueles que aceivam viver de acordo com as leis propostas pelo Estado ao qual estão subordinados, não para os que não garantem nem zelam por esses direitos.
Quando a polícia mata um bandido, ela não está usando seu trunfo de aparelho coercitivo do Estado para simplesmente matar, ela está usando mo melhor método para acabar com essa violência, pois bandido bom é bandido morto, os presos de nada vale citar, pois têm mais regalias que os soltos.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Era só o que faltava

Depois de ter de escolher entre um fantoche do Lula e um do FHC, o brasileiro agora tem de aturar por quatro, talvez oito anos a total depravação da cena política brasileira. Não podemos tirar os méritos da Presidente eleita Dilma Roussef. O slogan do nosso presidente nunca foi tão cabível como nesse contexto.
Nunca na História da República tivemos um líder político tão influente e popular no mundo, nunca na história da República tivemos tantos empregos, tantas universidades, tantas escolas e tantas urucubacas políticas no nosso país. A eleição da Dilma, causou um total reboliço no cenário político latinoamericano. Se antes o Lula dialogava tranquilamente com os Neo-bolivarianos, agora a Dilma vai liderar o octeto populista, composto por Fidel, Chávez, Cristina, Evo Morales, Rafael Correa e Daniel Ortega. Claro, o líder tem de ser do maior país, em população, território e economia, mas precisava ser a Dilma?
Agora tem uma revista gringa aí dizendo que ela ta no top 15 dos mais influentes do mundo. Admirável mundo louco, colocam um negro no cargo mais importante, o que é bom até certo ponto, que não a bandeira racial, e a Dilma, o que dizer?
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Colocar uma mulher como a Dilma no hall dos mais influentes já é sacanagem, concordemos, deixa o Lula lá mesmo que é bem melhor para o Brasil. Mas não reclamemos, ao menos tem um outro brasileiro no hall dos mais influentes, que não o Fernandinho Beira-mar, o Roberto Jefferson e o Tiririca. Deixa a mulher curtir os 4 anos de fama dela.

domingo, 31 de outubro de 2010

AINDA BEM QUE O SERRA PERDEU

Entendamos a importância da Vitória de Dilma Russef.

Um dos maiores trunfos da gangue liderada por José Serra é o fato de nos anos do regime militar a presidenta eleita Dilma Russef pegou em armas na luta contra a repressão. Acusam-na de implantar um estado laico, permitir o casamento gay e o aborto, bem como de planejar uma nova ditadura.

Ditadura pior que a social imposta pela burguesia paulista durante os anos do Governo Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso, não há, pois a inflação, o desemprego e a alta pobreza na qual se encontrava o povo brasileiro não significavam outra coisa, que não uma ditadura, na qual não há armas, mas pratos e bolsos vazios.

Os gigantescos aumentos de salário, de moradias populares, o crescimento industrial e a independência do Brasil, que a direita, a qual Serra pertence livrou de Portugal e entregou nas garras da Inglaterra e depois dos Estados Unidos, Lula colocou o Brasil como liderança na América Latina, e não como mera neocolônia dos Estados Unidos.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Terminado o resgate dos mineiros presos no Chile

Depois de dois meses presos no subsolo, os trinta e três mineiros, sendo 32 chilenos e 1 boliviano puderam então a partir da noite de ontem tornar a ver a luz natural. Claro que os danos irreparáveis às suas vidas levarão muito para serem devidamente reparados, mas logo eles estarão vivendo normalmente.
Dentre os principais males causados a eles pelo confinamento está a acomodação com a alta umidade do ar, a pouca luz e o convívio com poucas pessoas, mas lembremos que eles aprenderam a viver em equipe, a trabalhar uns pelos outros
, a racionar água e comida (o que será importante nos próximos anos, pois já é sabido que dentro em breve a alimentação e a água potável estarão escassas em nosso planeta). E o mais benéfico de tudo o que eles aprenderam, ou melhor, que pudemos aprender com eles, eles nos ensinaram um método de não ser obrigado a assistir ao horário eleitoral.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Sobre o uso indiscriminado de maconha na UFRB/Cachoeira

Há um grupo de pessoas que defendem a descriminalização da maconha. E ainda tem o disparate de argumentar tal proposta mais que estapafúrdia. Os que de dedicam ao patético hábito de fumar maconha dizem que esta não causa sentimentos de ira, como o álcool, que um drogado não agride aquele que assedia a sua parceira, como fazem os alcoólatras; claro que não, na ânsia de entorpecerem-se, acabam por destruir suas casas, suas famílias.
A Cerveja não mata, mas as conseqüências do seu mau uso sim, a cachaça não mata a curto prazo, mas as drogas ilícitas, matam pelo uso, poucos são os que batem o carro dopados, mas muitos são os que morrem por não pagarem pela droga, enquanto a cerveja ou a pinga não paga vai pro prego e fica tudo na amizade.
A maconha é a porta de entrada para um mundo sem volta, onde quem entra sai morto pela polícia, pelos traficantes ou por uma overdose. Além de ser a porta de entrada e o lastro de todo o mercado existente ilegalmente de produção, comércio e transporte dessas substâncias. Esta deve ser banida da sociedade brasileira, bem como o seu uso, pois não há mais respeito aos que não usam, praças, parques e jardins, estacionamentos, universidades, muitos são os lugares onde os entorpecidos fazem uso de seus coveiros.
No Centro de Artes, Humanidades de Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, na cidade de Cachoeira, muitas vezes as aulas tiveram de ser interrompidas, pois professores e alunos estavam fumando passivamente, tendo em vista o fato de a fumaça estar invadindo a sala de aula. A Direção do Centro e a Reitoria da Universidade nada fazem, estão demasiadamente preocupados com suas fazendas e casa de praia, a polícia, inerte pela legislação, fica apenas a aguardar os resultados, como o caso ocorrido em junho de 2010, em que um estudante, delirando de tanto entorpecer-se, caiu nas gélidas águas do Paraguaçu vindo a óbito.
Nada está sendo feito no CAHL para inibir os drogados, eles desrespeitam professores e colegas, fumam indiscriminadamente, removeram uma mesa da lanchonete (que nunca funcionou) para fumar em um local menos escancarado, mas acabam por levar para a sala de aula, impregnada em suas roupas, cabelos e hálitos, a fumaça e o odor insuportável desta droga, que assim como o crack ou a cocaína, mata, de uma forma ou de outra, direta ou indiretamente, mas mata.
O que os estudantes que não usam tal substância deve fazer para não sentir tal fedor? Seria desumano ter de abandonar a faculdade, pois a universidade é um espaço para todos, um espaço democrático, onde devem prevalecer o respeito, e não o uso forçado de tais entorpecentes. A solução é usar máscaras de gás, assim não serão drogados passivos.

Greve de Estudantes no Campus Cachoeira da UFRB

Nesta quinta-feira, 02 de setembro, os estudantes do Centro de Artes, Humanidades e Letras (CAHL) da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), na cidade de Cachoeira, fizeram uma paralisação das aulas reivindicando acessibilidade.

Para os conservadores, esse foi um ato de rebeldia dos estudantes, que deveria ser reprimido, para os que reivindicam essa acessibilidade este foi um ato necessário para abrir os olhos da direção do Centro, pois o projeto arquitetônico privilegiou apenas o design, no auditório, tudo perfeito, exceto a iluminação, onde latentes pontos escuros denunciam a farta coleção de lâmpadas queimadas, mas o ar climatizado, o sistema de som com seus microfones e as cadeiras confortáveis, apenas iludem os visitantes. Pois as salas de aula são como fornos, onde professores e alunos cozinham enquanto tentam ter uma aula.
Fora isso há os projetos arquitetônicos, onde a ausência de rampas e escadas distantes, fazem com que se torne o acesso aos pavilhões superiores uma difícil tarefa, no pavilhão do dos cursos de Serviço Social e Ciências Sociais, onde na escada só passa um por vez, escada esta distante do pavimento onde se localiza a direção do centro, com os núcleos acadêmico e técnico, além dos colegiados, este por sua vez é desligado do pavilhão onde ocorrem as aulas de Cinema, História e Museologia. Os elevadores não funcionam, os bebedouros nunca têm água, nos banheiros faltam toalhas de papel, papel higiênico e luz, sem contar nas vezes em que a água é inexistente.
A acessibilidade é um problema no CHAL, pois um cadeirante não tem acesso aos pavimentos superiores, as rampas são inexistentes, uma vez que o projeto de eliminação das escadas foi derrotado, os estudantes do CHAL são guerreiros, pois as vigas enferrujadas e as dificuldades de acessibilidade são um desafio para eles. O protesto foi válido, pois mostra a indignação dos que têm seus direitos negados.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Sobre a final da Copa do Brasil

Em mais um trágico episódio do futebol brasileiro a arbitragem interfere no resultado de um torneio. Como se não bastassem os erros gritantes, grotescos, estripitisicos de Carlos Simon na final de 2002 na copa do Brasil, de Edilson Carvalho no Brasileirão de 2005 e de toda a comissão de arbitragem da CBF para dar de presente ao Flamengo o penta em 2009, o que vimos nesta quarta-feira foi mais uma demonstração que a CBF nada mais é que uma quadrilha, que escolhe um campeão e engana à nação brasileira, amante do futebol.
As faltas grotescas cometidas pelo time do santos foram vistas pelo Sr. Carlos Simon como lances comuns, enquanto simples toques ou esbarrões eram punidos com cartões amarelos para os jogadores do Vitória. Tendo em vista isso, vale ressaltar pausas desnecessárias como a aguinha de coco do Paulo Henrique Ganso, e a saída sob vaias de individue de gênero discutível Neymoça, quer dizer, Neymar, que atravessou o campo para cumprimentar o seu amante Robinho, que também demorou demasiadamente para sair de campo, embora o fizesse sob vaias.
Se fosse um jogador do Vitória que fizesse isso, de certo seria expulso de campo, mas como é do santos, pode, recebe apenas um delicado pedido do gaúcho Carlos Simon, que é um árbitro que deveria ser lembrado pelas catastróficas arbitragens da Copa do Brasil de 2002 e da Copa do Mundo de 2006. Mas com é do Sul, pode, como o time campeão é o santos, pode. De certo, a CBF é uma farsa, pois os torneios são montados, com um campeão pré-escolhido. Ninguém lembra da mala branca, para o Corinthians ceder o jogo para o Flamengo

terça-feira, 20 de julho de 2010

Sobre a declaração de Índio da Costa sobre um possível envolvimento do PT com as FARC



Everton Marques de Carvalho
  Um dos compromissos da Árvore da Liberdade é para com a imparcialidade, a não-polaridade, as críticas aqui apresentadas não tomam partido algum senão o bem e a conscientização do povo brasileiro.
Ontem (19/07) foi veiculada pelos principais telejornais do país uma declaração do Deputado Índio da Costa onde ele acusa o PT de estar vinculado às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, as FARC. Declaração esta que veio a dar o que falar, até o Alexandre Garcia falou disso. Declaração esta tão infundada quanto a base do PSDB, que não deu progresso ao país durante o tempo em que esteve no poder e se orgulha disso, São Paulo ainda estaria estagnada nos anos 1950 se não fossem as privatizações, uma vez que o Estado nada faz pelo e para o povo.
Como sempre, o PSDB inventa boatos, planta notícias, cria histórias para denegrir a imagem do PT, lembremos do dossiê em 2006, farsa plantada na cena eleitoral pela RV Globo e pela Revista Veja, bem como a Istoé e Época, a mando de ninguém menos que o PSDB, e eles ainda se denominam Democratas (Partido Social-Democrata Brasileiro).
Farsas como essa, de um possível envolvimento com um movimento para-militar, nacionalista e revolucionário, são plantadas para que o eleitor se confunda, e acabe por eleger os calhordas tucanos, que vivem a estocar com seus bicos a soberania nacional e a felicidade geral da nação.
Tais empreendimentos acabam por causar um reboliço na cena eleitoral, mas antes de acreditarmos na Farsa que é o envolvimento do PT com as FARC devemos ressaltar que o Sr. Índio da Costa tem ficha suja na Polícia do Rio de Janeiro e o seu titular, o Sr. José Serra vendeu a particulares o direito de ir e vir do povo paulista, vendeu a Vale, partes da Petrobrás, promoveu o caos da saúde pública e da segurança também.
Vimos recentemente o que as políticas do PT resultaram durante a crise de 2008, dos grandes, o Brasil foi o único que cresceu em meio à crise, e o medo agra é que cresça demais, a crise enfrentada por FHC apenas lançaram o Brasil numa depressão que só mesmo o jeito bruto de peão do Lula para resgatar a economia. Ou já se olvidaram a falência em série de empresas em 2001 e do Dólar a R$ 5,60 em 2002, ou das greves dos caminhoneiros em 1999 e 2003?
O que o PSDB planeja é denegrir a imagem do PT para novamente se apossar de Brasília e outra vez usurpar do povo brasileiro o seu orgulho nacional, agora só faltam ser privatizadas as companhias de água e o ar que respiramos, se o PSDB foi marcado pelas privatizações, o que será do povo, do cidadão comum, do pagador de impostos? De certo, será um Deus nos acuda.

domingo, 4 de julho de 2010

NOTA DE PESAR

A Árvore da Liberdade está de luto!
Isso tem um tríplice motivo, o primeiro é a vergonhosa derrota da "Seleção" Brasileira para a Holanda no último dia 2. O segundo motivo é a derrota Paraguaia para a Espanha, e este desencadeia o terceiro, pois não veremos mais Larissa Riquelme sorrindo, somente em 2014, quando ela estará novamente torcendo pelo Paraguai em terras brasileiras, daqui pra lá eu espero estar torcendo com ela, pelo Paraguai o Pelo Brasil,
o que é o sinônimo de: Ê lá em casa.

sábado, 26 de junho de 2010

A FARSA DO 7 DE SETEMBRO


Conta a História que no dia 25 de junho de 1822 um grupo armado venceu um destacamento do exército Português em Cachoeira, esse foi o início da Guerra que terminou em 2 de julho de 1823 em Salvador.
Nesse turbilhão de acontecimentos no Recôncavo da Bahia aconteceu em São Paulo o mais fajuto ato que foi erroneamente reconhecido como heróico da nossa “independência”, ato que se resume ao reconhecimento lusitano do mérito brasileiro.
Enquanto a corte luso-brasileira festejava e se unia cada vez mais, enquanto brasileiros como o Barão de Belém, Joana Angélica, João das botas, Maria Quitéria e tantos outros que deram e arriscaram suas vidas em nome da independência da Bahia e do Brasil.
Mas nos acostumamos a fomentar o 7 de setembro e o ato de rebeldia do príncipe português Pedrinho de Alcântara, o fruto de um dos inúmeros adultérios da Alteza ninfomaníaca Carlota Joaquina e Espanha, na verdade ele queria apenas chamar a atenção do seu pai, D. João VI.
O 7 de setembro foi tão fomentado como ato de independência que se quer a guerra que deu nome a bairros como o Rio Vermelho (palco da batalha mais sangrenta da guerra), nomes como os acima citados, ou os do primeiro movimento revolucionário do Brasil, a Inconfidência ou Conjuração Baiana, Lucas Dantas um dos principais.
A Bahia deixou de ser lembrada como berço da independência e passou a ser sinônimo de festa e preguiça, os baianos, entre os quais eu me incluo, são tão preguiçosos que fizeram o primeiro movimento pró independência ainda em 1789, enquanto os paulistas, tidos como líderes desta, se recusavam a libertar-se de Portugal, mandando soldados para engrossar as fileiras do exército de D. João.[*]


[*] Este texto faz parte do escrito intitulado A escrita da História e a farsa do 7 de setembro parte de História não contada do que chamam Brasil.

terça-feira, 8 de junho de 2010

A EDUCAÇÃO POSSÍVEL

 Educação é algo bem mais amplo do que escola. Começa em casa, onde precisam ser dadas as primeiras informações sobre o mundo. Continua na vida pública, nem sempre um espetáculo muito edificante na qual vemos políticos concedendo-se aumentos em cima de seus já polpudos salários, enquanto professores recebem salários escrachadamente humilhantes, e artistas fazendo propaganda de bebida num momento em que médicos, pais e responsáveis lutam com a dependência química de milhares de jovens. Que é público mesmo que não queira, é modelo: artistas, líderes, autoridades. Não precisa ser hipócrita nem santarrão, mas precisa ter consciência de que seus atos repercutem, e muito. Estamos tristemente carentes de bons modelos: milhares buscam alguém que lhes possa transmitir a esperança de que retidão, dignidade, incorruptibilidade, ainda existem.
Mas vamos à educação nas escolas: o que é educar? Como deveria ser uma boa escola? Como se forma e se mantêm um professor eficiente, como se preparam crianças e adolescentes para este mundo competitivo onde todos têm direito de construir sua vida e desenvolver sua personalidade?
É bem mais simples do que todas as teorias confusas e projetos inúteis que se nos apresentam. Não sou contra colocarem um computador em cada sala de aula neste reino das utopias, desde que, muito mais e acima disso, saibamos ensinar aos alunos o mais elementar, que independe de computadores: nasce dos professores, seus métodos, sua autoridade, sem entusiasmo e seus objetivos claros. A educação benevolente e frouxa que hoje predomina nas casas e escolas prejudica mais do que uma sala de aula com teto e chão furados e livros aos frangalhos. Estudar não é brincar, é trabalho. Para brincar temos o pátio e o bar da escola, a casa.
Sair do primeiro grau tendo alguma consciência de si, dos outros, da comunidade onde se vive, conseguindo contar, ler escrever e falar bem (não dá para esquecer isso, gente!) e com naturalidade, para se informar e expor seu pensamento, é um objetivo fantástico. As outras matérias, incluindo as artísticas, só terão valor se o aluno souber raciocinar, avaliar, escolher e se comunicar dentro dos limites de sua idade.
No segundo grau, que encaminha para a universidade ou para algum curso técnico superior, o leque de conhecimento deve aumentar. Mas não adianta saber história ou geografia americana, africana ou chinesa sem conhecer bem a nossa, nem falar vários idiomas se nem sequer dominamos o nosso. Quer dizer, não conseguimos nem nos colocar como indivíduos em nosso grupo nem saber o que acontece, nem argumentar, aceitar ou recusar em nosso próprio benefício, realizando todas as coisas que constituem o termo tão em voga e tão mal aplicado: “cidadania”.
O chamado terceiro grau, a universidade, incluindo conhecimentos especializados, tem seu fundamento eficaz nos dois primeiros. Ou tudo acabará no que vemos: universitários que não sabem ler e compreender um texto simples, muito menos escrever de forma coerente. Universitários, portanto, incapazes de ter um pensamento independente e de aprender qualquer matéria, sem sequer saber se conduzir. Profissionais competindo por trabalhos, inseguros e atordoados, logo, frustrados.
Sou de família de professores universitários. Fui por dez anos titular de lingüística em uma faculdade particular. Meu desgosto pela profissão – que depois abandonei, embora gostasse do contato com os alunos – deveu-se em parte à minha dificuldade de me enquadrar (ah, as chatíssimas e inócuas reuniões de departamento, o caderno de chamada, o currículo, as notas...) e em parte ao desalento. Já nos anos 70 recebíamos na universidade jovens que mal conseguiam articular frases coerentes, muito menos escrevê-las. Jovens que não sabiam raciocinar nem argumentar, portanto incapazes de assimilar e discutir teorias. Não tinham cultura nem base alguma, e ainda assim faziam a faculdade, alguns com sacrifício, deixando-me culpada quando os tinha de reprovar.
Em tudo isso, estamos melancolicamente atrasados. Dizem que nossa economia floresce, mas a cultura, senhores, que inclui a educação (ou vice-versa, com queiram...), anda mirrada e murcha. Mais uma vez, corrigir isso pode ser muito simples. Basta vontade real. Infelizmente, isso depende dos políticos, depende dos governos. Depende de cada um de nós, que os escolhemos e sustentamos.
LUFT, Lya. A educação possível. Veja. Ano 40, nº 20, edição 2009. São Paulo: Abril, maio/2007, p. 22.

disponível em:
http://pt.shvoong.com/social-sciences/sociology/1593608-educa%C3%A7%C3%A3o-poss%C3%ADvel/

domingo, 6 de junho de 2010

a Difícil arte de escolher um candidato

LULA SANCIONA FICHA LIMPA

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nesta sexta-feira (4) o projeto ficha limpa, que proíbe a candidatura de políticos condenados pela Justiça em decisão colegiada em processos ainda não concluídos. Segundo a Casa Civil, Lula não fez qualquer veto ao texto aprovado pelo Senado. Como a sanção aconteceu antes do dia 9 de junho, caberá agora ao Judiciário decidir se o projeto provocará efeitos já nas eleições de outubro. O Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, que apresentou o projeto ao Congresso com mais de 1,6 milhão de assinaturas, entende ser possível aplicar já.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

TSE recebe novo pedido de multa contra Lula e Dilma


O Ministério Público Eleitoral (MPE) ingressou hoje com representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que sejam aplicadas multas no valor de R$ 25 mil ao PT, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e à pré-candidata da sigla à presidência, Dilma Rousseff. O MPE acusa os petistas de terem feito propaganda eleitoral antecipada da ex-ministra no programa partidário do partido, veiculado em cadeia nacional no dia 13.
O pedido de punição é assinado pelo procurador-geral eleitoral, Roberto Gurgel, que também solicita ao TSE a redução do tempo reservado à propaganda partidária do PT no segundo semestre de 2011. Na representação divulgada esta tarde, Gurgel afirma que o PT fez "explícita exaltação" do nome de Dilma, além de ter promovido "propaganda negativa" do presidenciável do PSDB, José Serra.
O procurador-geral transcreve no documento trechos do programa, como nas comparações feitas entre os governos "Lula/Dilma" e "FHC/Serra", que evidenciam, de acordo com ele, desrespeito à Lei Eleitoral número 9.096, de 1995, que proíbe conteúdo eleitoral e referências de políticos não filiados à legenda na peça. "Para exaltar seu nome, valeu até a comparação com o líder sul-africano Nelson Mandela", destacou Gurgel.
O PT apresentou a pré-candidata no programa partidário da sigla como figura-chave nas conquistas alcançadas pelo governo Lula. O anúncio de dez minutos, que teve como protagonistas a ex-ministra e o presidente, insistiu na biografia de Dilma e nas iniciativas do governo federal capitaneadas pela petista. Durante a peça, Lula disse que a trajetória de Dilma o fazia lembrar do ex-presidente da África do Sul Nelson Mandela, líder do movimento de oposição ao regime de apartheid.
Ainda no programa, o presidente atribuiu o programa Luz Para Todos, uma das vitrines do governo de Lula, como um projeto de Dilma e utilizou três pontos para comparar os governos Lula e Fernando Henrique Cardoso - geração de emprego, racionamento de energia e ascensão da classe com redução da pobreza no País. Em todos, exibiu números vantajosos sobre o "governo Fernando Henrique/Serra".
Reincidente
O procurador-geral lembrou na representação que tanto Lula como Dilma já foram condenados pela prática de propaganda eleitoral antecipada, o que justifica a aplicação da multa máxima, de R$ 25 mil. O presidente já foi multado quatro vezes e a pré-candidata, duas. Gurgel também ressaltou que pediu a cassação da transmissão da propaganda partidária do PT no segundo semestre de 2011, e não no primeiro, uma vez que a transmissão neste semestre já foi cassada pelo TSE.
Na semana passada, o PSDB também ingressou com representação na Justiça Eleitoral para que o PT, o presidente Lula e a ex-ministra Dilma sejam punidos pelo programa partidário. Os tucanos querem que o TSE multe os três em R$ 250 mil ou valor correspondente ao custo da propaganda. A legenda de oposição também pede que o PT seja punido com a perda do direito de veicular sua propaganda partidária no segundo semestre de 2011.
Por Gustavo Uribe, Agencia Estado, Atualizado: 28/5/2010.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Festival de culto ao pênis atrai milhares a cidade japonesa

Festival do Falo de Aço

Festival do Falo de Aço, em Kawasaki (Foto: Ewerthon Tobace/BBC 
Brasil)
Homens vestidos de mulher carregam pênis gigante em festival
Homens vestidos de mulher carregam pênis gigante durante o Festival do Falo de Aço, que atrai milhares de pessoas a Kawasaki, no Japão
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Um festival inusitado e curioso atrai todo ano cerca de 10 mil turistas à cidade japonesa de Kawasaki, na província de Kanagawa.
O Kanamara Matsuri, ou Festival do Falo de Aço, é realizado há cerca de 40 anos e os símbolos que representam o templo são os órgãos sexuais masculino e feminino.
Popularmente conhecido como Festival da Fertilidade, o evento atrai muitos curiosos, que se divertem com as cenas inusitadas. Mas os japoneses levam os rituais muito a sério.
Kazujiro Kimura, chefe da comissão organizadora do evento, explicou à BBC Brasil que o deus do templo de Kawasaki garante fertilidade e harmonia aos casais. "Antigamente, as prostitutas vinham até aqui para pedir também por proteção contra doenças sexualmente transmissíveis", conta.
O festival serve também para fazer campanhas de prevenção à Aids. "Começamos a distribuir panfletos e camisinhas há seis anos", lembra Izumi Tamaki, responsável pelo departamento de saúde da cidade.
Diversão para turistas
Enquanto os japoneses oram e seguem as tradições, os turistas se divertem com o festival. A brasileira Hiroko Kuba, de 40 anos, mora no Japão há seis anos e esta foi a primeira vez que visitou o festival. "Vim mais pela curiosidade e achei tudo muito engraçado", conta.
As formas dos orgãos sexuais masculino e feminino podem ser vistas por toda parte, em ilustrações, doces, lembrancinhas e esculturas. Três pênis gigantes chamam a atenção do público. Dois deles - um negro e outro rosa - são carregados pelas ruas em pequenos andores.
Os visitantes também aprendem a esculpir pênis em nabos e cenouras. O templo foi construído há mais de 150 anos, no chamado Período Edo (1603-1867). Os monges do templo também divulgam uma história folclórica sobre o deus local.
Segundo a lenda, um demônio com dentes afiados teria se escondido na vagina de uma jovem e castrado dois homens durante a noite de núpcias. Então, um ferreiro teria construído um falo de aço para quebrar os dentes do demônio.

Era só o que faltava

Estruturas feitas de fita adesiva recebem prêmio de 5 milhões de dólares



Mais de 75 esculturas foram submetidas e diferentes formas foram criadas, como uma bateria completa, um capacete romano e uma água-viva.
Somente americanos com idade acima de 16 anos puderam inscrever suas obras. O vencedor do concurso deverá ser anunciado no dia 30 de abril.
O Scotch Off the Roll Tape Sculpture Contest foi criado e organizado pela empresa 3M.

terça-feira, 25 de maio de 2010

E disse Obama...

 
...ao presidente do Iirã: "Somente a América pode possuir bombas atômicas"

Sobre os protestos contra a violência


Já se indagava o Cabo Matias (personagem do filme Tropa de elite): “Por que só tem passeata contra a violência quanto um filhinho de papai morre?”. De fato, essa questão permanecerá sem resposta até os dias de nossos tataranetos, mas a realidade latente é que essa pergunta só faz aumentar a indignação das famílias pobres que vivem a enterrar seus filhos.
Entre os dias 1º e 25 de maio deste ano, 173 pessoas morreram em Salvador assassinadas, isso sem contar os atropelamentos e mortes causadas por doenças (Dados apresentados no Na Mira, em 25 de maio de 2010). Mas nada foi tão escandaloso quanto a morte de uma estudante de Jornalismo de uma universidade muitíssimo bem conceituada que residia no bairro de classe média de Brotas, na capital baiana.
Os outros 172 do mês de maio são tratados apenas como números, como partes de uma estatística que enchem os olhos a mídia majoritária e é um tormento para o Estado. E é assim que os mortos da classe trabalhadora, muitas vezes feitos em virtude do financiamento da burguesia, que enche os cofres dos traficantes e corrompem os policiais, são tratados como mais um, e mais outro, e outro, e assim se vai.
Já se tornou normal ver na televisão, nos jornais ou nas ruas corpos salpicados de balas, cabeças decepadas, vítimas torturadas por uma guerra da qual não quiseram participar, ou seja, são vítimas de um sistema desumano, sanguinário e indiscriminado.
Mas se os mortos da classe trabalhadora são tratados com números, como cruzes a mais em um cemitério qualquer, os filhos da burguesia são venerados, seus mortos ganham lápides de mármore, suas cinzas são depositadas em urnas de bronze. E se a morte é violenta, como as Eloás, Isabellas, Lauras, Glaucos, a mídia trata um caso isoladamente por anos, se necessário.
Tratam a morte de negros favelados, pobres, qualquer um que não tenha cabelo ondulado e pele clara como um bem para a sociedade, como se o oprimido fosse uma ameaça, como se o favelado fosse o lixo social, mas é a favela que alimenta o centro, até na hora de os filhinhos de papai consumirem suas drogas.
Em verdade, tratam o assassinato de um bem-nascido como algo inédito, inacreditável, como se a família e a escola do pobre educasse-o para roubar matar e cometer demais delitos. Delitos que não são nada se comparado aos ensinados pelas escolas para a burguesia.

sábado, 8 de maio de 2010

Eleições em Moçambique

A Comissão Nacional de Eleicões divulgou ontem os resultados eleitorais. A Frelimo e seu candidato, Armando Emílio Guebuza são os grandes vencedores. Afonso Dlhakama, líder da Renamo, diz que houve graves irregularidades no processo eleitoral, por isso, segundo ele, as eleicões devem ser anuladas. É estranho que a Renamo esteja a "reclamar" somente nos órgãos de comunicacão social, quando a legislacão eleitoral por si também aprovada na Assembleia da República confere um prazo para apresentacão de reclamacões à CNE. Ora, o Prof Leopoldo da Costa, Presidente da CNE disse ontem que não recebeu reclamacões de Partidos Políticos. A Renamo tem que reflectir acerca do seu futuro no panorama político nacional. É uma organizacão desorganizada. É muito perigoso confiar neste Partido.

texto estraído de O quotidiano de Moçambique

E viva o terceiro mandato de Lula

precisa comentar mais alguma coisa. Está na cara que a candidatura de Dilma é para que ela sejaum fantoche nas mãos de LULA, mas é muito melhor do que o país voltar a ser loteado e vendido por Serra que seá um continuador da prostituição da Pátria iniciada por FHC

sábado, 1 de maio de 2010

SOBRE O DIA DO TRABALHADOR

Por: Everton Marques de Carvalho


Por volta de 1860 ocorreu ao redor do dia 1º de maio nos Estados Unidos uma greve geral, poucos anos depois foi instituído com esse caráter sindicalista o dia do trabalhador, não demorou muito e a marca do capitalismo usurpou dos trabalhadores a primeira de suas con-quistas, o seu feriado. Desde então o dia passou a chamar-se “Dia do Trabalho”, ou seja, o trabalho passou a ser mais importante que o trabalhador.

O Brasil especializou-se em camuflar as lutas trabalhistas e criar uma nação de Paz e Amor. Nesse dia, os patrões deixam de lado a sua marca fundamental que é a cara fechada e as ordens aos trabalhadores e passam a dar-lhes presentes, festas. Fazem com que os traba-lhadores pensem que são bonzinhos, que não os enxergam como engrenagens das grandes máquinas que são as suas indústrias.

O 1º de maio não é um dia para se celebrar o trabalho, é um dia para lembrar e come-morar as conquistas dos trabalhadores, lembrar daqueles que foram pesos torturados e até mortos porque lutaram para que hoje os trabalhadores possam desfrutar das regalias que hoje têm.

O 1º de maio não é um dia para os trabalhadores ovacionarem seus algozes patrões em festas e shows, é um dia em que eles devem se mobilizar em busca de melhores condições de trabalho, por uma jornada de trabalho menos exaustiva, por salários justos, por qualidade de ida, segurança, por escolas dignas de receberem os filhos deles, que são heróis nacionais.

sexta-feira, 26 de março de 2010

A que ponto chegamos


Por: Everton Marques de Carvalho*

Parece ciosa de “2012” ou “O dia depois de amanhã”, mas foi verdade o que aconteceu. Foi na Índia, em uma ilha de um arquipélago disputado entre este país e Bangladesh. A ilha fica no Golfo de Bengala e simplesmente sumiu sob o oceano Índico.
A culpa é de quem? Da natureza? Da Índia politeísta? De Bangladesh que é Cristã? A resposta é a máxima do pensamento acomodado: “A culpa é do sistema”. Ainda bem que não é da natureza, porque a coitada está sendo culpada injustamente de muita coisa.
A culpa é do sistema capitalista industrial imposto pela civilização euro-norteamericana que, sob o comando do Império de Satã, a quem chamamos carinhosamente de Estados Unidos da América, essas indústrias fazem com que o planeta fique com uma temperatura cada vez maior que a da casa de seu chefe.


* Graduando em História pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia; graduando em Pedagogia pela Faculdade Adventista de Educação do Nordeste; desenvolve estudos em Ciência Política (autodidática); e-mail: everton.mdecarvalho@yahoo.com.br

domingo, 21 de março de 2010

E disse Lula:

Lula surgiu como um líder para o terceiro mundo, faz relaçoes pacíficas com quem olha para o ocidente com mísseis nos olhos, foi fazer amizade com quem a Globo e a Veja vive falando mal, e de quem os EUA vivem com medo. Se não bastasse fazer amizade com Fidel, Ortega, Morales e Chavez, Lula foi trocar idéias com o presidene do Irã, com a Autoridade Palestina, com gente que odeia a civilização judaica-cristã-ocidental.
Sua frase mostra um pouco de seu caráter pacificador. O que ele quer é levar a paz ao Oriente Médio, mostrar que é tempo de fazer amigos, que não cabe mais um muro de Berlim, ou melhor, um muro de Belém na sociedade tão liberal que os ocidentais dominantes (OTAN) cobram. E eles que financiam a obra do Muro de Belém.

E cada uma...

Igreja cria curso na Itália para sogra não interferir em vida de casal. Foi isso que a BBC postou em seu site nesta semana.
Talvez esse seja o medo de que muitos casais se desfaçam. Pois, como já é sabido de todos, um dos grandes vilões de uma coisa chamada matrimônio feliz é a sogra. Repare num casamento, todos estão felizes, comemorando, mas a sogra do noivo não. Ela está ao lado de seu esposo, aos prantos, ela chora copiosamente, ao ponto de despedaçar-se em lágrimas, pois a sua filha está entregue aos desejos mais intrínsecos de um homem.

O pai da moça tenta confortá-la em vão. Mas a outra sogra, essa é mais complicada de lidar. A mãe do noivo. Enquanto a mãe da noiva inferniza o casamento não falando mal do homem, como faz a mãe da noiva. Mas ela fala mal de tudo na noiva, se a comida tem tempero, ela reclama, se falta tempero, reclama mais ainda. Quando a moça é magra e pouco pigmentada ela fala que seu filho vai passar fome ou que a moça é doente. Se a moça é pigmentada ou tem um pouco de carne, ela reclama porque sua nora é gorda.

Seja mão da noiva ou do noivo, as sogras farão de tudo para interferir no casamento de seus filhos, com o objetivo de recuperá-los, trazê-los de volta ao lar, como a galinha que quer todos os pintinhos sob suas asas. Mas a diferença é que quando os pintinhos viram galos elas ainda os querem de volta.

Esse curso é uma salvação para incontáveis matrimônios, pois estas sogras aprenderão que seus filhos devem um dia sair de casa, e irem constituir novas famílias.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Sobre os Direitos Humanos


Por: Everton Marques de Carvalho[I]

Foi veiculada na tarde de terça-feira (17/03), no Jornal Hoje, da TV Globo, uma notícia falando acerca de um fato ocorrido no interior do estado de São Paulo, em que uma mãe acorrenta seu filho à cama na tentativa de afastá-lo do uso do carck. Sabe-se que o crack mata em média no terceiro ano de uso.
O instinto protetor, exclusivo aos mamíferos, consiste no fato de os pais, ou a mãe fazerem o que for preciso para garantir o bem-estar de sua prole. Pois bem, com os seres humanos não é bem diferente. O caso ocorrido em 2009, quando uma mãe se joga num buraco sem saber nadar para salvar o seu filho de um afogamento resume isso, o Homem é um animal que usa a razão, as na maioria de suas ações são comandadas pelos seus instintos.
Para conter esses instintos foi criada a Declaração Universal dos Direitos Humanos, que diz em um de seus tantos artigos: “Todo ser humano tem direito à Vida e à Liberdade”, e foi se valendo desse princípio que o Estado de Direito existente no Brasil puniu a mãe. Dizendo que ela privou a seu filho da Liberdade e da vida.
Mas, que vida seria essa onde o menino estaria condenado a uma morte prematura, ou pela droga, ou elos que alimentam à sua morte lenta e dolorosa, não só pra ele, mas para toda a família? Que liberdade seria essa, sabendo-se que esse menino está preso ao vício que o matará em breve? Que liberdade terá essa família uma vez que esta também sofre os efeitos das drogas.
O eu essa mãe fez foi um gesto de amor, um gesto que expressa o quanto ela quer bem ao seu filho, um gesto que mostra o quanto uma mãe é capaz de querer bem ao seu filho. Mesmo sabendo que ele sofre, sofrendo em virtude do sofrimento de seu filho, mesmo sabendo que seria punida pelos “defensores” dos Direitos Humanos.
O Estado brasileiro deve sim lutar pelos direitos à vida, à liberdade, à uma vida digna. Não pelos que vivem a descumprir a Lei, os que fazem com que mães sofram em virtude da certeza da morte prematura de seu filho. O Estado deve lutar pelos Direitos Humanos dos que são humanos, dos que trabalham, dos que saem de casa para defender o seu pão feito de suor, pelos que precisam ser defendidos, não pelos que roubam e salteiam, dos que matam famílias inteiras.


[I] Graduando em Pedagogia pela Faculdade Adventista de Educação do Nordeste (FAENE); graduando em História pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB); e-mail: everton.mdecarvalho@yahoo.com.br; home Page: http://arvoredaliberdade.blogspot.com/.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

O horário nobre: uma apologia à promiscuidade


Everton Marques de Carvalho[1]

Já se teve tempos benignos na televisão brasileira, mas isso foi em épocas passadas. O Brasil é o país onde mais se produz telenovelas em todo o mundo, e nisso é internacionalmente reconhecido como o país melhor que o faz. Mas houve tempos em que as novelas tratavam especialmente da cultura, do modo de vida do brasileiro. Cada autor escolhe seu cenário, uns preferem as áreas de classe média, outros retratam as Elites burguesas, há os que retratam a vida no campo, outros retratam as cidades, Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador, tem os que retratam cidades pacatas do interior, os contemporâneos e os que produzem novelas de época. Mas o Brasil sabe fazer telenovela.
Os temas variam de acordo com época, cenário e conjunto de personagens. Mas as duas últimas décadas têm presenciado um fato comum nas telenovelas brasileiras, a família ficou em segundo plano, os casais se desmancham e o adultério reina e o público fica a desejar o desmantelamento de lares. Os entorpecimentos e as orgias tomam conta do horário nobre, permitem que verdadeiras crianças, jovens que ainda não debutaram, presenciem a promiscuidade que a televisão brasileira produz.
O horário pós-telenovela, que é dedicado ao cinema, ao esporte e ao humor. No ano 2002, com a compra do Reality Show Big Brother Brasil o Brasil ganhou uma nova conotação de sucesso pessoal, ao proporcionar que pessoas anônimas tivessem na tela da maioria dos televisores brasileiros, tendo audiência Durante três meses, período em que na precisam fazer o mínimo esforço para garantir o sustento. Estas pessoas então passaram a ser  vistas como o modelo de sucesso. Para a juventude brasileira a principal meta estabelecida passou a ser entrar ara o BBB.
A princípio um programa inocente, onde oito casais são colocados em uma casa totalmente desligados do mundo exterior tendo 190 milhões de olho fixos no que eles estão fazendo, sai um participante por semana e no final um deles leva o prêmio de 1 milhão de reais. Mas a TV Responsável pelo programa escolhe as cenas que chagarão a telespectador, e estes escolhem quem fica ou que sai. Se a TV quer tirar alguém, é só colocar no ar os pontos negativos dessa pessoa, e suprimir os pontos negativos. E é assim que é feito.
Um programa de televisão com gente jovem e bonita, que por um curto período são o objeto de desejo de todo um país. Esse é o poço dos desejos das revistas de conteúdo adulto. As duas edições anteriores tiraram do anonimato prostitutas e atrizes pornográficas, o que chamou mais ainda atenção para o programa. Antes da 5ª edição do programa, causava  espanto uma participante mostra-se para uma revista masculina. Nesta, que é a décima edição, além do festival de pederastia, as participantes biologicamente femininas já se preocupam com a quantidade de revistas masculinas que será vendida quando elas voluntariamente mostrarem suas vergonhas.
Que impactos declarações e situações como estas causam na sociedade brasileira. Seria heterofóbico fazer uma apologia à pederastia, mas o que se prega todas as noites no canal 11 durante o horário nobre é o ápice da depreciação sócio-cultural brasileira. Ou seja, o ideal do homem é ser pederasta e o ideal da mulher é mostrar suas intimidades aos tarados de plantão (que compram as revistas masculinas e sustenta a indústria da promiscuidade). O horário nobre tem se tornado o ponto mais profundo do mar de promiscuidade e imoralidades que a televisão brasileira se transformou.


[1] Graduando em História pela UFRB, graduando em Pedagogia pela Faculdade Adventista da Bahia; e-mail: everton.mdecarvalho@yahoo.com.br